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Prefeitura de Sete Lagoas investe em diversas frentes para combater a dengue

Mutirão de limpeza de áreas públicas, visitas domiciliares por agentes de endemias e bloqueio com fumacê em áreas críticas são apostas da Prefeitura de Sete Lagoas para combater a dengue, que já é classificada como epidêmica na cidade. O último relatório da Secretaria Municipal de Saúde confirma 1.079 casos da doença e, por isso, a necessidade de intensificar os trabalhos com a mobilização de diversas secretarias.

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica já registrou casos de dengue em todas as regiões da cidade. A situação é mais preocupante nos bairros Boa Vista, Cidade de Deus, JK, Nossa Senhora das Graças, CDI, Centro, Luxemburgo, Carmo I, Interlagos I e São Geraldo. O acompanhamento bairro a bairro direciona a limpeza e outras ações. “É um trabalho pesado e de grande alcance no controle da dengue. Isso vai proporcionar a eliminação de criadouros e diminuir muito a infestação do mosquito transmissor”, explica o gerente do Centro de Controle de Arboviroses, Adriano Marcos Pereira de Souza.

O mutirão já passou pelos bairros Aeroporto, JK, Jardim dos Pequis, Belo Vale, Verde Vale, Jardim Europa, CDI, Cidade de Deus, Santa Rosa e Luxemburgo, Carmo, São Francisco, Alvorada, Interlagos, Nova Cidade, Jardim Primavera, Bela Vista e Montreal. A força tarefa conta com o apoio de máquinas retroescavadeiras, pá carregadeira e roçadeira e cinco caminhões, que retiram os entulhos e vegetação dos locais.

Onde é necessário fazer a eliminação imediata do Aedes aegypti, é realizado o bloqueio com a utilização de máquinas de nebulização portáteis, conhecidas como fumacê costal. “Os agentes entram nos imóveis e fazem a aplicação do produto. Além disso, temos outros 178 agentes que fazem visitas, orientam e também identificam locais de proliferação do mosquito”, completa Adriano Souza.

Os agentes de endemias são distribuídos em rotas definidas pelo Controle da Dengue e, em tempos de pandemia, abordam moradores seguindo todas as orientações das autoridades de saúde. Este trabalho de abordagem individual é estratégico, já que mais de 82% dos focos estão dentro das residências. “As recomendações são para que os moradores eliminem água parada no quintal e de recipientes diversos, locais de água armazenada como tambores e caixas d’águas devem ficar sempre bem vedados, monitorar o reservatório de água atrás da geladeira e descartar o lixo sempre da maneira correta”, orienta a agente de endemias, Fernanda Moreira.

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