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Mais um caso: bombeiro militar reformado pode ter matado esposa e cometido suicídio 

Na tarde de ontem, domingo, os corpos de um casal foram encontrados pela Polícia Militar (PM) dentro do apartamento em que moravam, no bairro Morro da Glória, em Juiz de Fora. Uma das vítimas é um coronel da reserva do Corpo de Bombeiros, identificado como Cel. Marcelo Tadeu (foto). Ele e a esposa tinham 56 anos, segundo a polícia. A empregada do casal estava na residência no momento da ocorrência e relatou aos militares uma discussão entre as vítimas.

De acordo com as informações iniciais da PM, a equipe foi acionada após informações de disparo de arma de fogo na Rua Edgard Quinet. Quando os militares chegaram ao local, encontraram o corpo de duas pessoas, sexo masculino e feminino, no terraço da residência.

À PM, testemunhas contaram que os estampidos de arma de fogo foram ouvidos após uma discussão do casal. A perícia da Polícia Civil está no local para averiguar os fatos, assim como a funerária. Ainda não se sabe quem fez os disparos e a causa da morte do casal.
Relato
Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), a empregada do casal contou que os dois chegaram ao apartamento separados, por volta das 16h com diferença de 10 minutos entre eles. O casal foi para cobertura do apartamento e começaram uma discussão e depois de algum tempo, a empregada afirmou ter escutado alguns disparos de arma de fogo e viu que tinha sangue nas paredes.

Diante da situação, ele foi em direção à cobertura e encontrou o casal caído, acionando a PM logo em seguida. No BO, consta que oficiais do Corpo de Bombeiros estiveram no local e recolheram a carteira funcional do coronel, certificado de registro de arma de fogo que consta duas armas em nome da vítimas, mas apenas uma foi localizada. Os militares fizeram uma vistoria no apartamento e encontraram um cofre que estava trancado.

A arma, um revólver calibre 38, contendo cinco cartuchos deflagrados, foi recolhida pela perícia. A arma estava próxima aos corpos e, conforme o BO, inicialmente não foi possível definir o autor dos disparos e a vítima.

MAIS UM CASO – Em menos de um mês, é o terceiro caso envolvendo suicídio de militares em Minas Gerais. O primeiro deles foi em Itaúna, quando um policial militar matou a própria companheira e cometeu suicídio logo em seguida às margens da MG-050. O outro ocorreu em Uberaba, quando uma policial dos sexo feminino também cometeu suicídio e, em uma carta encontrada próxima ao corpo, abuso de autoridade por parte do comando. 

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