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Dengue: risco de epidemia em Sete Lagoas

O primeiro LIRAa, levantamento anual para identificar o índice de infestação predial do Aedes aegypti no município de Sete Lagoas, de 2021 foi realizado entre os dias 4 e 8 de janeiro e os resultados posicionam Sete Lagoas em situação de alerta quanto ao risco de uma epidemia de dengue na cidade. 

A amostragem foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle das Arboviroses (dengue, chikungunya e zika vírus), apontando que o índice geral do município está em 4% o que representa a presença de larvas do mosquito em quatro de cada 100 imóveis visitados. O levantamento também apresenta em alguns bairros índices de infestação acima de 5%, onde a situação é considerada muito critica. “É o mesmo cenário do ano passado. Mais de 90% dos criadouros do mosquito foram encontrados dentro dos domicílios, principalmente os inservíveis, lixo, recicláveis, bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas, tambores e reservatórios de água localizados ao nível do solo, pneus, ralos, calhas, caixa de passagem e nas bromélias”, esclarece o gerente do Controle da Dengue no município, Adriano Marcos.

Os bairros com maior índice de infestação são: Jardim Primavera, Verde Vale, Boa Vista, Santa Luzia, Nossa Senhora das Graças, Papavento, Vapabuçu, Montreal, Emília, Vila Brasil, Santa Felicidade, Barreiro de Cima, Ondina Vasconcelos de Oliveira, Bela Vista, Bela Vista III, Jardim dos Pequis, Industrial, CDI, Nova Cidade, Jardim Arizona, Alvorada e JK. Em 2020 foram notificados 4.346 casos de dengue, sendo 1.178 casos confirmados e 3.168 descartados.

Foram notificados 40 casos suspeitos de zika vírus: sete casos em gestantes e 33 casos na população em geral, mas todos descartados. Houve ainda seis notificações de chikungunya, sendo dois casos confirmados e quatro descartados. Em 2021, já são 21 casos notificados da dengue. “Essas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são graves e, por isso, é preciso que o cidadão fique atento e evite os focos de água parada na sua residência. Converse também com vizinhos, parentes e convença-os a fazer o mesmo”, explica Adriano Marcos.  O período chuvoso é quando o mosquito transmissor encontra as melhores condições para se reproduzir, por ser a época mais propicia ao acumulo de água parada.

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