O protesto ocorre no momento mais conturbado da história do Huracan, um dos clubes mais tradicionais de Minas Gerais com uma história marcada por glórias, e que fechou suas portas recentemente. Um associado ouvido pela reportagem, que pediu para não ser identificado, revela que o clube chegou em uma situação administrativa insustentável graças a uma gestão temerária e carregada de suspeitas.

Isaias Martins está sem seu segundo mandado como presidente e, segundo o associado, dirigia o Huracan com o apoio da esposa. A gestão conseguiu manter o funcionamento do clube, localizado no bairro Canaan, mesmo praticando uma administração considerada cheia de riscos por alguns anos. Porém, a pandemia agravou a situação e o Huracan acabou com as portas fechadas.

Durante sua gestão, Isaias Martins nunca mostrou transparência. Encoberto por um Conselho formado por amigos, nunca prestou contas e, por isso, todo o balancete financeiro do clube é considerado uma caixa preta.

Agora, um grupo de associados quer mobilizar autoridades de Sete Lagoas para tentar um processo de intervenção que possa retomar as atividades do Huracan. O Plantão Regional está à disposição do presidente Isaias Martins para possíveis esclarecimentos.

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