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URGENTE - Sete Lagoas está de volta à onda vermelha: decreto vai definir data

Sete Lagoas passa à onda vermelha do programa Minas Consciente do governo do Estado conforme decisão tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19 nesta quinta-feira (29/4). Desta forma, as atividades consideradas não essenciais passam a funcionar todos os dias. Porém, apesar da flexibilização, as unidades de saúde referência do município segue com altas taxas de ocupação de leitos. A Prefeitura orienta a população a manter os cuidados preventivos quanto à COVID-19. Agora, é aguardada publicação de decreto municipal com detalhe de datas e especificações.

Apesar da liberação de todas as atividades, a onda vermelha é a segunda mais restritiva do plano. Ela permite, por exemplo, a realização de eventos com até 30 pessoas, enquanto na onda amarela o limite é de 100 pessoas e, na onda verde, de 250 pessoas.

Na onda vermelha, hotéis e atrativos culturais e naturais podem funcionar com 50% da capacidade ocupada. Na onda amarela, a ocupação pode ser 75% e, na verde, de 100%.

O limite de público também é menor na onda vermelha. Em espaços fechados e com atendimento ao público, é permitido uma pessoa a cada 10 metros quadrados. A distância linear entre as pessoas em filas e mesas, por exemplo, deve ser de 3 metros. Nas ondas amarela e verde, a capacidade é de uma pessoa a cada 4 metros quadrados, e a distância linear, de 1,5 metro.

Além disso, serviços não essenciais devem limitar um cliente por atendente na onda vermelha.

OUTROS PONTOS IMPORTANTES - Funcionários de restaurantes e similares devem servir a comida e entregar os alimentos aos clientes de forma individual, respeitando os parâmetros gerais de distanciamento; os estabelecimentos deverão fornecer copos descartáveis aos clientes e funcionários; bares que possuem entretenimento devem seguir as mesmas diretrizes e limitadores existentes para eventos. Serviços de entretenimento simplificados, como voz e violão e congêneres, não são enquadrados como eventos.

RESULTADOS

Os resultados das medidas restritivas impostas pela onda roxa em Minas Gerais já podem ser sentidos na prática. Nos últimos 14 dias, o estado teve queda de 38% na incidência da covid-19. Na última semana, a redução foi de 13%. A melhora nos indicadores possibilitou que, após 45 dias em fases mais restritivas, quatro macrorregiões avancem para a onda amarela do plano Minas Consciente, permitindo medidas mais flexíveis para abertura do comércio e outras atividades.  A decisão foi tomada nesta quinta-feira (29/4) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar o avanço da pandemia no estado.
As regiões Norte, Triângulo do Norte, Vale do Aço e Jequitinhonha poderão seguir as normas da onda amarela a partir de sábado (1/5), após publicação no Diário Oficial de Minas Gerais. Também avançam para a amarela as microrregiões de Curvelo, Patos de Minas, João Pinheiro, Carangola, Muriaé, Ubá, Cássia/Passos, Piumhi e São Sebastião do Paraíso. As localidades apresentaram quedas sustentadas na positividade e na incidência, além de redução na espera por leitos.

Municípios
As cidades com menos de 30 mil habitantes também apresentaram queda na incidência da covid-19 por duas semanas seguidas. Nesta quinta (29/4), 75 municípios tiveram incidência abaixo de 50 casos para 100 mil habitantes e podem progredir automaticamente de onda, independentemente da situação da região em que se encontram. Vale lembrar que nenhuma macro ou microrregião pode sair da onda roxa diretamente para a onda amarela, sendo necessário, obrigatoriamente, passar pelo menos uma semana seguindo as medidas da onda vermelha.  

Atualmente, 670 municípios estão aderidos ao Minas Consciente, o que representa quase 79% do estado, contemplando 12,5 milhões de mineiros.

Cirurgias eletivas

Durante a reunião do Comitê Executivo Covid-19, nesta quinta-feira, também ficou decidido que as cirurgias eletivas continuarão suspensas até o dia 30/6, seguindo os moldes da onda roxa, até que haja estoque de medicamentos e anestésicos necessários para a intubação.

O grupo estuda a possibilidade de retorno gradual durante esse período, permitindo, por exemplo, aquelas cirurgias que não utilizam os medicamentos do kit intubação.

O secretário de Saúd também lembrou que Minas tem recebido insumos e que é possível que, antes desse período, o Estado consiga restabelecer um estoque seguro de medicamentos. “Nos próximos dias, vamos receber, por exemplo, cerca de 120 mil ampolas de sedativo, o que já nos ajuda a ter mais segurança”, afirmou.

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