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Minério de ferro extraído ilegalmente em Ouro Preto tinha como destino siderúrgica de Sete Lagoas

Seis pessoas foram presas suspeitas de extração ilegal de minério de ferro em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais.O material tinha como destino siderúrgica de Sete Lagoas, ainda não revelada pelas investigações.

Segundo a Polícia Civil, só durante a noite, eles chegavam a movimentar 150 toneladas. De acordo com as investigações, a área foi arrendada por um dos suspeitos. Ele obteve autorização para realizar terraplanagem no local, mas, na verdade, realizava exploração mineral.

“O objetivo era ludibriar e dificultar o trabalho policial. Não tem nada de terraplanagem, o que ele faz é exploração ilegal de minério de ferro”, disse o delegado João Prata.

As investigações começaram depois de denúncia de compra do material por parte de uma empresa de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais.

No dia 19 de maio, três caminhões que levavam o minério de Antônio Pereira para Sete Lagoas foram interceptados. Cinco motoristas e o dono do terreno onde era realizada a exploração foram presos.

Eles vão responder por extração ilegal, usurpação de propriedade da União, receptação, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

A polícia agora pretende descobrir qual era a siderúrgica que comprava o material da empresa de Sete Lagoas.

Polícia Federal
Também no dia 19 de maio, a Polícia Federal realizou a operação Buraco na Pista para combater extração ilegal de minério de ferro em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a PF, as investigações começaram em julho de 2020 e mostraram que os envolvidos extraíam ilegalmente o mineral em pista paralela à BR-040, na altura do km 569, simulando atividades de terraplanagem.

Segundo a corporação, os investigados pediram autorização à concessionária da rodovia e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para melhorar o acesso a um terreno.

Mas em vez da obra, eles extraíam ilegalmente o minério, já que não tinham licença ambiental. Foram criadas empresas fictícias para a empreitada irregular.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais