28 ANOS DE PRISÃO – Márcio Ribeiro, mandante do assassinato de Tunico Donana é condenado
Foi nesta terça-feira (29/11) o final do julgamento do empresário julgamento de Márcio João Ribeiro, o Marcinho (direita na foto), que foi acusado e condenado de ser o mandante do assassinato de Antônio Claudio Maciel, o “Tunico do Donana” (à esquerda na foto).
A sentença foi proferida no Fórum Felix Generoso em Sete Lagoas após uma espera de 10 anos por parte da família da vítima. O julgamento chegou a ser adiado em 22 de junho pelo não comparecimento do réu. Marcinho alegou que estaria doente, com o seu advogado de defesa, Fábio Gustavo dos Reis Monteiro, apresentado um atestado de saúde. O mesmo afirmou ainda que representaria o acusado mesmo sem estar presente, o que foi acatado.
O advogado Fábio Gustavo alegou que o Júri estaria comprometido, visto que os mesmos supostamente tiveram acesso a matéria sobre o caso em site de notícias e redes sociais, o que poderia afetar o julgamento. Para o advogado, o teor da matéria prejudicaria o seu cliente.
Outro fato também prejudicou o julgamento naquela ocasião. Duas mulheres que compunham o Júri afirmaram que não poderiam permanecer na sessão porque tinham filhos pequenos em casa e poderiam ausentar-se por mais de dois dias, caso o julgamento se prolongasse.
Elas foram penalizadas pela juíza Elise Silveira Santos, que considerou um atentado à dignidade da Justiça, por avisarem somente após a definição do corpo de jurados. As mesmas terão que prestar serviço comunitário por 30 dias em instituição a ser definida.
Antes disso, o advogado do réu tirou a toga e abandonou o Tribunal do Júri, com a juíza impetrado uma multa de 30 salários mínimos, com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sendo informada sobre a atitude do advogado. Porém, a multa foi suspensa após a impossibilidade duas juradas permanecerem por dois dias no processo, com a juíza dissolvendo assim o Conselho de Sentença.
O caso
No dia 8 de outubro de 2012, o empresário Antônio Claudio Maciel foi executado quando buscava o filho em uma obra no bairro São José, sem ter tido a mínima condição de defesa. O executor o seguiu e atirou à queima roupa contra a vítima, em plena luz do dia, tendo o empresário morrido no local. O caso repercutiu na mídia de todo o estado de Minas Gerais.
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