Oficinas Presenciais
De 10 a 12 de julho, às 18h,  a literatura e a contação de histórias serão tema da Oficina Quem conta encanta, ministrada pelo folclorista Paulo Henrique de Souza. A oficina será realizada no Quintal Boi da Manta, para público acima de 14 anos. A proposta é fortalecer a tradição mineira de contar e ouvir histórias, desenvolvendo todas as nuances da narração, como o ritmo e a linguagem corporal. 

Quem conta encanta, com Paulo Henrique de Souza

A cidade recebe também uma oficina especialmente dedicada ao público adolescente. Nos dias 10 e 11, O jovem que joga: um encontro entre o teatro e o adolescente acontece das 9h às 13h, ainda no Quintal Boi da Manta. Ministrada pelo artista e professor Kauê Rocha, foca nos jogos e elementos teatrais para desenvolver habilidades dos adolescentes e trabalhar o lado artístico de forma dinâmica e divertida. 

“O jovem que joga”, com Kauê Rocha

Quinta e sexta-feira, dia 12 e 13, também no Quintal Boi da Manta, das 9h às 13h, a palhaçaria será tema de oficina para as crianças. Meu primeiro palhaço também é ministrada por Kauê Rocha, que busca estimular o lado mais cômico das crianças, colocando-as como protagonistas na arte da palhaçaria. Nessa dinâmica, o público infantil criará seu próprio palhaço, mediado pela ludicidade e pelo teatro.

Meu primeiro palhaço, com Kauê Rocha

As inscrições para as oficinas podem ser feitas no site do Inverno Cultural, por meio de formulário eletrônico.

Oficinas on-line

E para quem quiser aprender e curtir o evento de casa, existem opções de oficinas on-line. Do dia 10 a 12, das 14h às 17h, o Varal de Histórias Acessíveis ensinará sobre inclusão na esfera educacional. Os instrutores Andressa Cabral, especialista em Acessibilidade Cultural, e Felipe Monteiro, consultor de acessibilidade e audiodescrição, proporcionarão conhecimentos e práticas para os professores e adultos que convivem com crianças de 10 a 12 anos de idade.

Ainda na área da educação, a oficina on-line Livros artesanais: construindo caminhos do lúdico à arte, propõe um mergulho no universo da criação de livros artesanais. Com a instrução do artista e livreiro Tiago Costa, a oficina acontece do dia 10 a 13 de julho, das 9h30 às 11h30, para público a partir de 15 anos.

As artes visuais também têm espaço nesse Inverno on-line por meio da oficina Fotografia Híbrida – Identidade e Autorrepresentação. Nos dias 10, 11 e 13, das 9h às 12h, a artista visual e fotógrafa Lilian Barbon instruirá o público sobre fotografia híbrida e o papel do autorretrato.

Do dia 11 a 14 de julho, das 10h às 12h, a oficina Documentário e os anônimos da história reflete sobre a relação entre o documentário contemporâneo e o reconhecimento de anônimos como sujeitos históricos. O instrutor é Eduardo Oliveira, pesquisador e mestre em Imagem e Som. O público-alvo engloba todos os interessados por artes visuais e documentário.

E, para acompanhar as mudanças no mercado da música, a jornalista e produtora cultural Eliza Granadeiro ministra a oficina Mercado Digital da Música: lançamentos musicais independentes nas plataformas de streaming. A oficina acontece do dia 10 a 13, das 10h às 12h, público-alvo Instrumentistas, cantores, compositores, produtores culturais, profissionais da área musical.

As oficinas on-line também necessitam de inscrições, no mesmo link das demais.

Encerramento

Fechando o 34º Inverno Cultural UFSJ em Sete Lagoas, o Grupo de Cultura Popular Boi Cirandado apresentará, no dia 16, o show Boi Cirandado. A partir das 10h, a Feira da Boa Vista será o palco dessa performance. Nessa apresentação, cortejos e cirandas animarão ruas, praças e feiras de Sete Lagoas. A partir da “Brincadeira do Boi”, o show abordará a composição folclórica e dará destaque à cultura regional. A classificação é livre.

Grupo de Cultura Popular Boi Cirandado

Operários da Arte
Esse é o tema do 34º Inverno Cultural UFSJ, que tem como grande inspiração a obra de Tarsila do Amaral. Nessa releitura, os trabalhadores da arte merecem destaque, por suas conquistas, lutas e desafios. Dos artistas plásticos aos produtores, todos os que ganham a vida por meio da arte são os novos rostos dessa moldura que constroem a Arte. A desvalorização da classe artística começa a ser revertida depois de toda a dificuldade que se ampliou diante de um cenário pandêmico e conservador, no qual o descaso governamental manteve as atividades culturais fora das ruas, afastada do público.

“A ideia é que a gente possa trabalhar várias questões, tanto da classe artística e dos direitos desses trabalhadores, que sofreram tanto com o isolamento social, quanto também dialogar com a memória afetiva dessa cidade, que teve um momento histórico marcante com as fábricas”, relata o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFSJ, Chico Brinati, coordenador-geral do festival.

O Inverno Cultural 2023 acontece de 8 a 16 de julho em Ouro Branco, São João del-Rei, Divinópolis e Sete Lagoas. Acompanhe nas redes:

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