EXCLUSIVO - Duilio de Castro confirma: sou pré-candidato a prefeito de Sete Lagoas! Confira entrevista
Prefeito confirmou que é o principal nome do seu grupo político para concorrer às eleições
O prefeito Duílio de Castro, em entrevista exclusiva ao site Plantão Regional 24 Horas, afirmou que é o nome forte dentro do seu grupo político para concorrer nas eleições deste ano por mais um mandato à frente da Prefeitura de Sete Lagoas. Porém, ele ressaltou que o grupo é forte, amadurecido e conta com quadros importantes que também podem aparecer como pré-candidatos.
O senhor é pré-candidato a prefeito de Sete Lagoas nas eleições deste ano?
Nós temos um grupo com muitos nomes capazes de pleitear uma pré-candidatura nas eleições deste ano. E eu sou sim pré-candidato a prefeito de Sete Lagoas. Meu nome está em evidência por eu estar no cargo. Mas temos prazo até agosto para definir. E, debatendo com esse grupo já amadurecido, vamos definir esse nome. É a democracia, nosso grupo é forte e com gente renomada, competente. Temos nos nossos quadros muita gente capacitada para dar continuidade ao trabalho que estamos realizando. É ruim quando o grupo só tem um candidato e, caso não seja lançado, não tem mais nada para oferecer. Contamos com pessoas com competência para dar continuidade à revolução administrativa que estamos promovendo na cidade. Essa mudança na cultura de gestão, com compromisso com os funcionários públicos e, principalmente, com Sete Lagoas. Mas sou sim pré-candidato a prefeito, e coloco meu nome à disposição deste grupo político do qual faço parte.
Você está seguro que a candidatura vai sair, que não terá problemas jurídicos por alguns considerarem – conforme foi alardeado na semana passada – que o senhor já está no seu segundo mandato como prefeito?
Quando você entra em um ano eleitoral, é normal que aconteçam os boatos, principalmente partindo da oposição. Como esse da semana passada, de que eu não poderia ser candidato a prefeito. Como foi divulgado, eu teria procurado a Justiça Eleitoral para entrar com um recurso para ser candidato. Porém, nunca entrei com recurso algum ou muito menos contratei advogado para tal fim. É uma opção que eu tenho, de consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se posso ou não ser candidato. Mas isso não aconteceu. Porém, ressalto que é um entendimento dos nossos advogados que eu candidatei apenas uma vez para prefeito, por mais que eu tenha assumido temporariamente como prefeito na renúncia do então chefe do Executivo, Leone Maciel. Eu posso disputar uma nova eleição, até porque a Lei permite isso. O vice não pode ser punido por assumir uma obrigação constitucional, que é a de assumir a Prefeitura na vacância do cargo, seja porque o prefeito está viajando ou renunciou ao cargo, como foi o caso de Sete Lagoas. Há decisões favoráveis em várias partes do Brasil. E nesse momento, sou pré-candidato.
Caso você se candidate e venha ser eleito, poderão ser dez anos à frente da Prefeitura de Sete Lagoas. Por que um “terceiro” mandato?
Primeiramente, vamos deixar isso bem claro: em 2006 fui vereador e em 2020 fui candidato a prefeito. Passaram-se 14 anos. Em 2006 Ronaldo Canabrava foi eleito prefeito e foi cassado, assumindo Leone Maciel. Depois veio o Maroca, Márcio Reinaldo, Leone Maciel novamente, o Caramelo, e depois, o Duílio. Isso foi um desastre para Sete Lagoas. Foram sete prefeitos em um curto espaço de tempo. A conta chegou: vários salários atrasados, 13º salário sem pagar também, mais de oito mil funcionários aguardando acertos, devendo empresa de lixo, BNDES, e a cidade tomada por matos e buracos. A continuidade do trabalho é importante para a cidade. Não adianta organizar a Prefeitura, deixar o município bem financeiramente, com tantas obras em andamento, e depois deixar para que outro grupo assuma. Isso é ruim para a população. Independentemente de ser o Duílio o candidato, nosso grupo é muito forte. Deixamos uma estrutura para que Sete Lagoas avance. É importante que tenhamos mais opções dentro do nosso grupo para dar continuidade ao trabalho e ao nosso projeto. Veja o que fizemos para reorganizar a vida do funcionalismo público e, principalmente, da cidade. É só andar por Sete Lagoas e ver os avanços. O mais importante é a continuidade do nosso trabalho na administração da cidade. Não podemos retroceder.
Como vê os possíveis concorrentes ao cargo de prefeito nas eleições deste ano?
Acho que a concorrência – independentemente de ser o João, o Pedro ou Manoel - faz parte do regime democrático. Todos que estão filiados a algum partido estão no seu direito de concorrer em uma eleição. É normal ter vários candidatos em uma cidade do tamanho de Sete Lagoas. E teremos muitos. A disputa é salutar e democrática. Confiamos no nosso grupo, que é forte, coeso e sabe aonde quer chegar. Ainda é cedo para definições, várias conversas a nível partidário vão ocorrer até lá. O principal para nós é pensar em Sete Lagoas. Quando se tem maturidade para conversar, podemos colocar a cidade em primeiro lugar, sejam quais forem os candidatos. Nós já temos um projeto, que está em andamento, e avançando cada dia mais. Mostramos nossa maneira de administrar. Não é só lançar um nome, é preciso apresentar propostas, conhecer Sete Lagoas, mostrar sua capacidade de administrar e conhecer os problemas do município. Saber de onde virá o recurso, onde buscar. O prefeito trabalha com um orçamento pequeno. Vamos investir quase 30% na Educação e quase 20% na Saúde. O recurso que sobra livre para um prefeito trabalhar varia de 4 a 6%. Onde buscar os recursos para atender todas as demandas? Só com projeto político e trabalho, experiência e capacidade. Os concorrentes têm que mostrar isso. Vamos apresentar uma proposta de continuidade do trabalho que vem sendo realizado, e bem feito.
Você se considera favorito, independentemente de quem sejam os concorrentes em assumir a Prefeitura Municipal?
Quem pode falar isso é a sociedade. Ficamos felizes em saber que - após assumir um município desacreditado, com pagamentos atrasados, sem credibilidade até para comprar e tomado por mato e buracos – contamos com o apoio da população. Isso mostra que nosso projeto político está agradando. Ressalto que ninguém é imbatível, mesmo com todo o trabalho que temos apresentado. Pode ter certeza que vamos entregar uma cidade muito melhor do que assumimos. Se pegar toda a administração, você verá reflexos positivos em toda Sete Lagoas. Fico feliz em ver meu nome bem cotado. Mas o meu compromisso é trabalhar, e muito, até o último dia do meu governo. Acredito no projeto e fico satisfeito com o reconhecimento da nossa população.
Na próxima eleição serão 19 vereadores. Qual sua expectativa para a formação das chapas e possibilidades de eleger a maioria dentro do seu grupo?
Temos uma base forte de apoio hoje: de 17 vereadores, 13 são da nossa base. Os poderes são independentes, o Executivo e o Legislativo, mas essa harmonia que conquistamos, cada um respeitando as atribuições de cada um dos poderes, faz com que a administração flua e traga resultados com mais rapidez. Isso não aconteceu com outras administrações, que foram conturbadas, todos se lembram. Eu não tenho dificuldades em me relacionar com os agentes dos poderes Executivo e Legislativo, até porque já fui vereador, deputado estadual, vice-prefeito e prefeito. Sou formado em Administração e tenho pós-graduação em Políticas Urbanas, além de gerir negócios particulares. A harmonia entre poderes faz o projeto acontecer de forma mais fácil. Vamos trabalhar para montarmos os partidos e eleger o maior número de vereadores dentro de nossa base. E isso se faz com harmonia. Quando há muitos atritos e falta de respeito, a população perde. Temos que colocar a cidade acima dos interesses pessoais. É nosso objetivo eleger o mais número de vereadores.
Você almeja a voltar a ser deputado estadual, ou mesmo federal, já que existe uma lacuna em Brasília desde a última eleição do ex-deputado federal Marcio Reinaldo?
Isso é uma perda muito grande não só para Sete Lagoas, mas para toda a região. Temos uma região com mais de 1 milhão de pessoas, e sem nenhum deputado federal da terra. Precisamos mostrar força política. 70% dos recursos estão em Brasília, 20% no Estado e apenas 10% no município. O prefeito trabalha com um orçamento muito pequeno. Então precisamos das emendas parlamentares do deputado federal, que é de onde vem o maior recurso. São verbas que mexem com a vida das pessoas com obras bem direcionadas. Porém, somente vamos discutir uma possível candidatura a deputado estadual ou federal após as eleições. A distribuição tributária é desleal com os municípios, precisamos equilibrar essa balança com deputados que representem e enviem recursos para Sete Lagoas.
Você espera uma eleição limpa?
É o que desejamos. Uma eleição que ocorra no plano das ideias, no gasto da sola do sapato, conversar com o cidadão olho no olho, com projetos. Esse é o mais gostoso da democracia. Debater no campo das ideias. Mas não desvirtuar o processo eleitoral. É preciso amadurecer para que o cidadão não seja induzido erroneamente em quem votar. Menos ataques e mais propostas. Menos fake News e mais verdade. Essa é a democracia.
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