Prefeitura de Sete Lagoas dá início a mutirão de vasectomia e laqueadura com mais de 600 cirurgias
Inicialmente, 264 vasectomias e 367 laqueaduras estão sendo agendadas, sendo uma média de dez proced
O planejamento familiar é uma discussão muito importante e que todo casal deve ter. Além da laqueadura, que pode ser feita na mulher para que ela não tenha mais filhos, também existe a opção da vasectomia, cirurgia bem mais simples realizada pelo homem. Mesmo quem é solteiro ou solteira e não quer ter mais filhos, a cirurgia é a opção mais eficaz.
Pensando nisso, a Prefeitura de Sete Lagoas - por meio da Secretaria Municipal de Saúde - deu início na última semana a um mutirão de vasectomia e de laqueadura. Inicialmente, 264 vasectomias e 367 laqueaduras estão sendo agendadas, sendo uma média de dez procedimentos diários, todos realizados no Hospital Nossa Senhora das Graças. Para ter direito à intervenção cirúrgica, a pessoa interessada deve ter passado por uma unidade básica de saúde (ESF) antes. "Tínhamos uma fila significativa que vinha desde março do ano passado. Com esse mutirão, queremos zerar essa demanda, que dá mais qualidade de vida ao casal ou mesmo ao pai ou mãe que não quer mais ter filhos", explica o secretário municipal de Saúde, Dr. Marcelo Fernandes.
Antes de optar pela cirurgia, é importante que a pessoa converse antes com o parceiro ou a parceira e que tenha ciência de que é uma intervenção quase definitiva (é possível reverter com outra cirurgia, porém, sem garantia de eficácia). "Se esta é a sua vontade, procure a unidade de saúde mais próxima para mais informações", sugere Dr. Marcelo.
Vale lembrar, no entanto, que as cirurgias de laqueadura e de vasectomia não impedem a contaminação por infecções venéreas, sendo os preservativos os métodos mais eficazes para evitar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). "Estamos entrando em contato com todas as pessoas que agendaram mas, infelizmente, muitos estão com os cadastros desatualizados. Pedimos àqueles que solicitaram o agendamento nos últimos 12 meses que procurem a ESF mais próximo para atualizar as informações", pede a superintendente da Central de Regulação, Sueli Barbosa dos Santos Lacerda.
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