VEJA VÍDEO - Conselho fiscaliza etapa final das obras da Estação de Tratamento de Esgoto de Sete Lagoas
Ainda este ano a cidade terá todo o seu esgoto tratado; fase de testes começa no segundo semestre
Ainda este ano Sete Lagoas terá 100% de seu esgoto tratado. Em visita às obras da futura Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE Matadouro, na tarde da última sexta-feira, 17 de maio, membros do Conselho de Fiscalização do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) fiscalizaram o empreendimento e constataram o adiantado avanço dos trabalhos, que chegam agora em sua reta final.
"Tivemos conhecimento a obra está em estágio avançado. Há uma previsão de que já entre em operação nesse exercício com grande parte da sua capacidade. Também tivemos conhecimento dos desafios que ainda existem, como algumas desapropriações e algumas passagens de rede coletora em ferrovias, de responsabilidade da União. Assim, estabelecemos uma agenda de trabalho para contribuir para que essa obra chegue em sua excelência máxima de operação", explica o procurador geral do Município e membro do Conselho de Fiscalização do SAAE, Helisson Paiva.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agropecuária, Edmundo Diniz, trata-se da maior obra ambiental da história de Sete Lagoas. "Vamos deixar de ser poluidores do Rio das Velhas. E isso é importante não só para Sete Lagoas, mas também para todas as cidades abaixo de nós, pois vamos tratar 100% do esgoto despejado no rio. É uma obra histórica, importante e que marca mais um legado da atual administração", acredita.
O diretor-presidente da autarquia, Robson Machado, detalha como funcionará a fase de testes. "Em cerca de dois meses teremos o início da pré-operação com a primeira linha sendo iniciada, com 60% de todo o efluente da cidade chegando aqui. Aí vamos ajustando os equipamentos. O tratamento em si está relacionado à formação das bactérias, o que leva um tempo para que elas tenham uma boa formação na decomposição. Então, acreditamos que o sistema inteiro esteja funcionando em cerca de três meses de pré-operação". A previsão é de que até o fim do ano a ETE esteja operando com 100% de sua capacidade máxima, contribuindo assim para a redução da poluição do Rio das Velhas.
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