GEORGE MACHADO – Pela primeira vez Sete Lagoas tem um candidato a vereador genuinamente da área cultural
George Machado criou um site onde estão todas as suas ideias e propostas: confira!
Você já deve ter visto ele nos vídeos das redes sociais ou ouvido as músicas dele no rádio, no Spotify ou ainda no Youtube. Você também pode ter ido aproveitar com a família ou com os amigos alguns dos eventos que ele produziu, ou a um show que ele fez. Você pode tê-lo visto nos palcos como ator, cantor, apresentador, ou quem sabe, você pode ter sido entrevistado por ele, pois ele também é um comunicador. George Machado, 52 anos, mais de 30 anos servindo à cultura da nossa cidade. Como um homem de fé em uma cultura para além dos eventos, que movimente a economia criativa, que faça com que Sete Lagoas explore todo o seu potencial cultural e turístico, em 2024 se candidata a uma vaga na Câmara de Vereadores de Sete Lagoas pela primeira vez, e é sobre as suas propostas que a gente quer saber mais.
“Assumo a responsabilidade de representar não só uma classe, mas todo anseio e uma necessidade de fazer cultura”. Para George, é essencial que compreender que quando se fala de cultura, não estamos só falando de artistas e afins. Para quem não sabe, um dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável segundo a agenda 2030 da ONU são as políticas públicas culturais que envolvam todos os membros da sociedade, além dos mais diversos setores, para que haja benefício coletivo e crescimento geral: social e econômico. E por que isso é importante? Porque mostra o poder da cultura como caminho para o desenvolvimento e crescimento da sociedade. Já pensou nisso no âmbito municipal? George responde: “Eu penso todos os dias. Eu vivo isso todos os dias. Porque um homem como eu, que é "chão de fábrica" da cultura, que não só é artista como também produtor cultural há décadas, que vive de fazer arte e produzir cultura ano após ano, sabe exatamente o poder que a arte e toda economia criativa tem, seja para um grande empresário, seja para um pequeno empreendedor, seja para criança de poucas oportunidades, seja para o adolescente que tem acesso a diversas possibilidades.”
Ele continua: “Pensa comigo: Você é dono de uma loja de roupas. E o inverno tá chegando e você faz um estoque de roupas de frio. Claro! Mas o frio não vem. Surpreendentemente, o inverno não baixou muito as temperaturas e você fica como? Com estoque encalhado. Se existirem políticas públicas culturais eficazes, que vão propor eventos que movimentem a cidade como um todo, trazem pessoas novas para consumir aqui, propõem atividades que estimulem as pessoas a saírem de casa, e precisarem de uma roupa nova, que seja para se agasalhar ou para simplesmente aproveitar o evento, todo o comercio de vestuário é beneficiado. Não era o que acontecia com a Exposete por exemplo? As pessoas se preparavam para ir: compravam roupa nova, gente de fora chegava e se hospedava nos hotéis, o transporte, a gastronomia, o ambulante, todo mundo ganhava. O que eu quero dizer é: “ Você pode se beneficiar de políticas culturais no seu negócio de roupas, mesmo que ele não tenha absolutamente nada a ver com cultura. Sabe por quê? Porque a cultura vai muito além dos eventos. Cultura é recurso econômico que quando bem administrado, vale mais que ouro, e isso afeta muitos outros setores da economia.”
Para George, a ideia de trazer uma pessoa que tem a expertise da cultura como um capital, e dos eventos como mola propulsora para o crescimento da cidade, é uma oportunidade única. “Eu respeito muito o trabalho de todo o executivo e o legislativo em prol da cultura, feito até aqui. Mas o que eu proponho é diferente: eu quero sim trabalhar para que, através da cultura, todos os setores da sociedade sejam beneficiados: do comércio à saúde, dos artistas aos empresários. Uma política diferente voltada para o florescer e não apenas para o crescer.”
Segundo George, a cidade de Sete Lagoas é um polo industrial importante, mas tem potencial também para se tornar um polo de sustentabilidade cultural e turística. “Eu vejo tantas e tantas pessoas que trabalham na economia criativa indo embora da cidade porque não conseguem florescer daqui. Eu quero propor um olhar para a economia criativa que vem da base, da câmara de vereadores, para que essas pessoas possam ter mais condições de desempenhar um trabalho em sua própria cidade.
Uma política pública cultural bem organizada, faz a cidade pulsar, crescer, prosperar em todos os setores da sua economia. E esse crescimento acontece de dentro pra fora, sem depender exclusivamente das grandes indústrias que nos cercam. É só observar cidades que se organizaram culturalmente como polos turísticos. Estas cidades continuam crescendo e prosperando a cada dia porque todos os dias seus hotéis estão cheios, seus restaurantes lotados, seus táxis e veículos de aplicativos não param, seus postos de gasolina vendendo cada vez mais, e assim por diante, mecânicos, borracheiros, esteticistas.... todos saem ganhando em uma cidade bem organizada turisticamente e culturalmente.”
George Machado criou um site onde estão todas as suas ideias e propostas:
“Eu quero muito convidar a todas as pessoas que visitarem meu site venham conversar comigo, porque além de todas as ideias que lá estão, precisamos pensar juntos nesse crescimento, eu acredito muito no cooperativismo” finaliza George.
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