DENGUE - Levantamento aponta como de médio risco o nível de infestação do Aedes aegypti em Sete Lagoas
No entanto, situação é de alerta já que em alguns bairros o índice é considerado de alto risco
A Secretaria Municipal de Saúde - por meio do Centro de Controle das Arboviroses, (dengue, chikungunya e zika vírus) – realizou na última semana de outubro o quarto LIRAa de 2024, levantamento anual para monitorar o Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito Aedes aegypti em Sete Lagoas. O relatório identificou o resultado de 2% de infestação geral em todo município, muito acima do preconizado pelo Ministério de Saúde, que é de menos de 1%, colocando a cidade em uma situação de médio risco para uma epidemia em 2025.
O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 25 de outubro. O criadouros encontrados continuam sendo dentro dos domicílios, principalmente em bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas, tambores e reservatórios de água localizados ao nível do solo, seguidos pelos inservíveis (lixo, garrafas, latas e recipientes plásticos), ralos, calhas e caixa de passagem. “Todos devem ficar atentos e evitar os focos de água parada na sua residência. Converse também com vizinhos, parentes para que todos façam o mesmo. Em alguns bairros a infestação chegou a 4,2%, colocando as localidades da região em alto risco ”, alerta o técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Controle de Endemias, Adriano Marcos Pereira de Souza.
Os bairros com maior infestação são: Interlagos II, Jardim Europa, Jardim Arizona, Boa Vista, Ondina V. de Oliveira (Cidade de Deus), JK, Interlagos I, Montreal, Santa Luzia, Centro III, Santa Eliza, São João I, Glória, Nova Cidade, Orozimbo Macedo, Jardim Primavera, Vila Brasil, São Geraldo, Alvorada, Nossa Senhora do Carmo I, Nossa Senhora do Carmo II, Centro II e Barreiro de Cima. Até momento o município notificou, em 2024, 15.612 casos suspeitos de Dengue e 21.434 casos de suspeitos Chikungunya, nenhum caso suspeitos de Zika Vírus.
O período chuvoso é quando o Aedes aegypti encontra as melhores condições para se reproduzir, por ser a época mais propicia ao acumulo de água parada. Além de manter os quintais limpos, ou seja, livre de objetos que possam acumular água e servir de criadouros para o mosquito, as pessoas que apresentarem dois ou mais de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo, nas juntas ou abdominal devem procurar a unidade de saúde mais próxima da sua casa.
Confira outras dicas:
- Mantenha os tambores sempre tampados, é um dos criadouros que mais encontra foco do mosquito em nosso município;
• Retire os pratinhos dos vasos de plantas ou coloque areia neles e não deixe que água se acumule nas folhas das plantas;
• Lave as vasilhas de água dos seus animais domésticos semanalmente com água, bucha e sabão.
• Verifique se há algum ralo entupido ou caixa de passagem na casa e mantenha todos fechados quando estiverem fora de uso.
• Retire folhas e outros tipos de sujeira que impeçam o fluxo da água nas calhas;
• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e tampada;
• Guarde as garrafas e baldes vazios de cabeça para baixo, galões, tonéis e latas devem ser mantidos vedados.
• Pneus devem ser guardados em locais cobertos, onde não fiquem expostos a chuva;
• Limpe sempre as bandejas de geladeira, umidificador e do ar-condicionado, retirando a água acumulada;
• Se você tem piscina em casa, limpe-a semanalmente e aplique cloro.
• Evite acumular lixo e entulho no quintal. Na hora do descarte feche bem os sacos e mantenha a lixeira tampada;
• Puxe com rodo qualquer poça d’água acumulada sobre lajes sem telhado.
Mais informações no Centro de Controle da Dengue (3771-6532) ou pelo Disque-Dengue (160).
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