URGENTE/EXCLUSIVO - Processo Judicial pode impedir diplomação de Rodrigo Braga e beneficiar Marli de Luquinha em Sete Lagoas
Segundo o Ministério Público, o MDB teria utilizado uma candidata fictícia com Rodrigo Braga sendo prejudicado
O cenário político de Sete Lagoas (MG) sofreu um revés importante com o andamento de um processo judicial que pode resultar na cassação da chapa do MDB nas eleições de 2024. O Ministério Público Eleitoral entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Número 0600718-26.2024.6.13.0263), questionando a legitimidade de uma possível candidatura fictícia. No caso, Rodrigo Braga, que teve os votos necessários para ser eleito, teria toda a votação da chapa anulada, sacrificando sua reeleição.
O pedido, protocolado na 263ª Zona Eleitoral de Sete Lagoas, alega irregularidades na campanha do MDB, incluindo a criação de perfis falsos em redes sociais, o que configuraria uma tentativa de dar uma falsa impressão de campanha eleitoral. O promotor ainda solicita a anulação da chapa, impedindo a diplomação de Braga, que foi eleito e pode ser uma vítima do processo. Caso a decisão seja favorável à liminar, a nova apuração dos votos poderia resultar na ascensão da primeira suplente da chapa, Marli de Luquinha, do PP.
Marli, que teve votos válidos durante a eleição, poderia assumir temporariamente o cargo até a conclusão do processo judicial. A situação ainda segue sendo analisada pela Justiça Eleitoral e promete impactar diretamente o cenário político de Sete Lagoas, com implicações na composição da Câmara Municipal.
Além da questão envolvendo Braga, outro aspecto relevante é a análise da candidatura de G.T.P., apresentada pelo MDB. Segundo o Ministério Público, a mulher teria sido uma candidata fictícia, registrada apenas para cumprir a cota de gênero exigida pela legislação eleitoral. Documentos e depoimentos indicam que a candidata não teria realizado qualquer campanha efetiva e sequer se envolveu nas atividades eleitorais, com a ausência de postagens em redes sociais e a falta de ações concretas em prol de sua candidatura.
A então candidata teria alegado que desistiu da campanha devido a problemas pessoais e emocionais, mas, paradoxalmente, foi registrada em plataformas de mídia social após a alegada desistência. A candidatura dela, segundo o promotor, não teve qualquer efeito real, desvirtuando a norma eleitoral que visa a representatividade feminina.
Com o processo em andamento, a expectativa é que a decisão sobre a diplomação de Rodrigo Braga e o destino da candidatura de G.T;P; seja tomada na próxima semana. Caso a chapa do MDB seja cassada, Marli de Luquinha poderá assumir o cargo de vereadora até que a situação seja definitivamente resolvida. O caso segue com desdobramentos que podem alterar o cenário eleitoral e político de Sete Lagoas.
Veja o processo na íntegra no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1MiaQyA2gXSGUf-BYlJVL31Sqv8c02Bj0/view?usp=sharing
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