A Justiça de Minas Gerais revogou a prisão preventiva de Gabriel Carvalho Medeiros (21 anos), um dos acusados pelo homicídio e estupro de Sophia Louise Gonçalves Rodrigues Guerra (15 anos), em Sete Lagoas. A decisão veio após o Ministério Público solicitar o arquivamento das acusações por falta de provas suficientes. Um vídeo e exames de DNA reforçaram a defesa de Gabriel, confirmando sua ausência no local dos crimes. 

Para a defesa de Gabriel, a verdade foi restaurada. "É com serenidade que recebemos a decisão da Justiça, que reestabelece a verdade ao revogar sua prisão cautelar. Gabriel lamenta profundamente pelo ocorrido e permanece à disposição da Justiça para esclarecer qualquer fato que contribua com a busca pela verdade real", diz a nota da defesa, que reitera que não foi encontrado DNA do acusado no corpo da vítima. O vídeo de uma câmera de segurança foi crucial para comprovar que Gabriel foi deixado em sua casa e que a vítima ainda estava viva no carro de outro acusado, Ulisses Roger Pereira Cruz (24 anos), que segue preso.

Relembre
Segundo o boletim de ocorrência, Ulisses deu versões contraditórias sobre o crime. Em uma delas, disse ter deixado Gabriel em casa antes de seguir sozinho com Sophia até o local onde ela foi assassinada. Sophia foi encontrada morta na madrugada do dia 24 de novembro do ano passado, seminua, em um loteamento no bairro Jardim Arizona. O corpo apresentava um corte profundo no pescoço e marcas de pneu. Próximo ao local, estava escrito “CBC”, sigla de uma facção criminosa. Ulisses confessou ter escrito a sigla para desviar suspeitas, alegando que acreditava no envolvimento da vítima com o grupo. Na noite anterior, a adolescente havia ido a uma festa no bairro Montreal acompanhada dos suspeitos, sem o consentimento da mãe. O caso segue em aberto para elucidar as circunstâncias da morte de Sophia.

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