Conforme antecipado pelo Plantão Regional 24 Horas na semana passada, depois da assembleia geral extraordinária realizada no último dia 26 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sete Lagoas (Sinttroset) cumpriu a promessa e iniciou, na madrugada desta quinta-feira, 6 de março, o estado de greve do transporte coletivo público do município (Turi) por tempo indeterminado. 

Com isso, milhares de trabalhadores tiveram que recorrer a outros meios para chegar ao trabalho hoje pela manhã, o que inflacionou serviços de transporte particular, como o Uber. Segundo o sindicato, o estado de greve foi decretado pelos trabalhadores pela não aceitação da contraproposta salarial apresentada pela Turi aos trabalhadores e do não atendimento das demais reivindicações constantes da pauta de propostas apresentada à empresa. 

De acordo com alguns funcionários, nem o FGTS a empresa tem depositado. Os trabalhadores exigem ainda 14% de reajuste nos salários, enquanto a Turi ofereceu 3%. O sindicato denuncia ainda ônibus sucateados, atrasos no vale-refeição e falta de uniformes. Já o transporte alternativo (Cooperseltta), circulou normalmente.

"As reivindicações são justas e a paralisação é necessária, razão pela qual o sindicato e os trabalhadores esperam contar com o apoio, compreensão e solidariedade da população e dos usuários do transporte coletivo", pediu o Sinttroset em nota divulgada nas redes sociais na semana passada. Vale lembrar que no início de fevereiro a tarifa de ônibus em Sete Lagoas teve um aumento de R$ 4,85 para R$ 5,20 e que os trabalhadores vêm constantemente alegando atrasos nos pagamentos de salários e benefícios. 
 

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