ABSURDO! Prefeitura quer acabar com Educação Física infantil nas escolas municipais de Sete Lagoas
ABSURDO! Prefeitura quer acabar com Educação Física infantil nas escolas municipais de Sete Lagoas
Enquanto a Prefeitura de Sete Lagoas esbanja com a gastança de dinheiro público em áreas como festas, os R$ 3 milhões anuais no Gabinete do prefeito e os mais de R$ 4 milhões anuais com propaganda e contratação de bloqueiros, quem vai pagar a conta são as crianças pobres da cidade.
Isso porque a gestão do prefeito Douglas Melo pode demitir cerca de 30 professores de Educação Física do ensino fundamental. A Secretaria Municipal de Educação prepara um novo direcionamento, no qual a disciplina continuaria sendo ministrada para crianças de até cinco anos, porém, sob responsabilidade do professor regente, habilitado em Pedagogia.
A Câmara Municipal de Sete Lagoas discutiu, na manhã desta terça-feira (02), durante a 42ª Reunião Ordinária, sobre a possível substituição de professores de Educação Física no ensino infantil do Município. O vereador Divaldo Capuchinho (Podemos) falou da possível demissão de 30 professores de Educação Física diante da mudança. Outros vereadores reforçaram a defesa da permanência do profissional de Educação Física nas atividades.
Marcelo Cooperseltta (Mobiliza) ressaltou que cada profissional tem função específica e que o professor especializado é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Ivson Gomes (PL) alertou para a sobrecarga do professor regente e para o impacto negativo da retirada dos profissionais de Educação Física: “Isso é uma covardia. Mais atribuições sobre quem já enfrenta falta de infraestrutura e salários defasados”.
A iniciativa covarde da Prefeitura é vista como prejudicial não só para as crianças sete-lagoanas, ainda mais na fase em que mais precisam de acompanhamento profissional para seu completo desenvolvimento, mas também para os professores que seriam demitidos e para os professores de Pedagogia, que teriam que assumir funções que não são suas, diante do sucateamento da Educação e da defasagem salarial que a categoria já vem sofrendo.
Conclusão
A tentativa da Prefeitura de Sete Lagoas de cortar professores de Educação Física expõe, com crueza, as prioridades distorcidas de uma gestão que prefere investir milhões em festas, autopromoção e estrutura política enquanto sacrifica justamente quem mais precisa do poder público: as crianças da rede municipal. Ao empurrar responsabilidades para profissionais já sobrecarregados e desprezar a importância de uma educação integral, o governo Douglas Melo revela não apenas incompetência administrativa, mas um projeto de sucateamento silencioso, que avança às custas do futuro da cidade. Se a decisão prosperar, ficará claro que, em Sete Lagoas, o dinheiro continua sobrando, só não para a educação e muito menos para os pobres. Um retrocesso inaceitável que precisa ser barrado.
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