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Polícia Civil mobiliza Sete Lagoas em operação contra estelionatários que usavam dados de juízes

Polícia Civil mobiliza Sete Lagoas em operação contra estelionatários que usavam dados de juízes

Na manhã desta quarta-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou uma grande operação em vários bairros de Sete Lagoas com o alvo de desarticular um esquema de estelionato que, segundo as investigações, usava dados de magistrados para aplicar fraudes. 

Segundo relatos de moradores e reportagem local, a operação começou nas primeiras horas do dia e envolveu sobrevoos de helicóptero, além da presença intensa de viaturas nos bairros São Francisco, Santo Antônio, Santa Luzia e Várzea. Em um dos alvos visitados estava uma distribuidora de bebidas no bairro São Francisco. 

Apesar do movimento nas ruas, até o momento da primeira atualização não havia confirmação pública sobre o número de mandados cumpridos, prisões realizadas ou materiais apreendidos. A corporação informou que deverá divulgar detalhes oficiais ao longo do dia. 

Fraude em sistemas da Justiça: o que se apura
De acordo com reportagem recente, a operação mira um grupo suspeito de usar dados de juízes para forjar processos e aplicar golpes. A investigação - que envolve o Judiciário e o sistema de segurança - teria identificado movimentações irregulares em sistemas de justiça, inclusive com execuções judiciais em nome de pessoas já falecidas. 

Fontes policiais afirmam que os suspeitos se apresentavam como advogados ou representantes legais, usando os dados judiciais para dar aparência de legalidade aos golpes - o que, de acordo com a apuração, teria lesado vítimas na cidade e possivelmente em regiões vizinhas. 

Reação e expectativa de desdobramentos
A população local demonstrou apreensão com a mobilização policial e com a divulgação de que autoridades do Judiciário teriam sido usadas no golpe. Questionamentos sobre vulnerabilidades no sistema de justiça e no controle de acesso a dados judiciais ganham força, levantando debates sobre segurança digital e proteção de informações sensíveis.

Representantes da polícia disseram que, além de buscas físicas, as investigações envolvem análise de sistemas digitais e peritos para checar autenticidade de documentos e processos. A expectativa é de que novas prisões e pedidos de bloqueio de bens sejam anunciados nos próximos dias — o que poderia representar um avanço no combate a fraudes judiciais na região.
 

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